PELOS NOSSOS DIREITOS! HOJE MUITOS ESTÃO TRABALHANDO, MAS AMANHÃ, PODERÃO ESTAR APOSENTADOS. A LUTA

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domingo, 25 de fevereiro de 2018

A TRISTE REALIDADE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO......CUIDADO!

Avenida Brasil tem uma vítima de crime a cada meia hora; veja os trechos mais perigosos

Avenida Brasil registra uma vítima de crime a cada meia hora
Avenida Brasil registra uma vítima de crime a cada meia hora Foto: Guito Moreto
Luã Marinatto
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Avenida Brasil, a mais extensa via do país. E, também, a mais perigosa via expressa do Rio de Janeiro, um desafio quilométrico para a intervenção federal em andamento no estado. Para a medida não empacar já no principal corredor de acesso à capital fluminense, será preciso ultrapassar a insegurança de 58 quilômetros cercados por dezenas de favelas, parte delas entre as mais violentas da cidade, como o Complexo da Maré, a Vila Kennedy e a Cidade Alta. Um risco constante para os 250 mil automóveis que cruzam a avenida todos os dias — é como se, em duas semanas, a frota inteira de veículos do município passasse pelo mesmo lugar. Um endereço que faz uma nova vítima a cada 30 minutos, como o EXTRA começa a revelar hoje, na série “O crime passa pela Brasil”.
O levantamento abrange os três últimos meses do ano passado. Foram esmiuçados 37 mil registros de ocorrência feitos em 13 delegacias da cidade, todas atendendo, da Zona Portuária a Santa Cruz, ao menos um dos 27 bairros cortados pela Avenida Brasil — um a cada seis do município. A análise final considerou somente os casos em que a via expressa aparecia no campo “logradouro”, referente ao local do fato. Constatou-se, assim, que a avenida foi cenário de 2.941 crimes no período, com 4.304 vítimas (uma mesma situação pode ter mais de uma pessoa como alvo, como nos roubos em ônibus).
Já para um motorista de caminhão, convém redobrar a atenção do número 10.000 ao 20.000, entre o fim da Penha e Coelho Neto. Situada no limite com os bairros de Barros Filho e Costa Barros, redutos de quadrilhas especializadas em roubos de cargas, essa área responde por quatro em cada dez assaltos do gênero na Avenida Brasil.
Ao todo, 90% das vítimas foram alvo de situações relativas a problemas de segurança pública, sobretudo crimes contra o patrimônio (roubos e furtos) e contra a vida. Entretanto, a conta inclui ainda acidentes de trânsito e crimes de menor potencial ofensivo, como nos dois casos de perturbação da tranquilidade registrados no período.
Viatura não atinge 90km/h
Ao longo de sua extensão, a Avenida Brasil corta a área de oito batalhões da PM. A tarefa de patrulhar a via, contudo, recai especialmente sobre o Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE), que também faz a segurança de locais como a Linha Vermelha e a Linha Amarela. A unidade, no entanto, sofre com os mesmos problemas de estrutura que afetam o restante da corporação, potencializados pela crise financeira no estado.
Era uma noite de quinta-feira, 28 de dezembro do ano passado, e uma viatura do BPVE circulava pela Brasil. Na caminhonete S10, havia seis policiais: três cabos e três soldados. Quando o rádio da corporação comunicou sobre um veículo suspeito de roubo circulando pela região, os PMs rapidamente conseguiram localizar o automóvel em questão.
O motorista ligou o giroscópio e começou uma perseguição. Os suspeitos, porém, logo sumiram de vista. “A viatura em que a guarnição estava não consegue atingir a velocidade de 90km/h”, justificaram os agentes ao fazer o registro de ocorrência. Ou seja: um carro da unidade destinada a patrulhar especificamente vias expressas não alcança sequer a velocidade máxima permitida para alguns trechos da Avenida Brasil. No caso, para escapar da polícia, os bandidos não precisaram nem levar multa.
Viatura do BPVE circula pela Avenida Brasil: unidade enfrenta problemas
Viatura do BPVE circula pela Avenida Brasil: unidade enfrenta problemas Foto: Guito Moreto
Perseguição frustrada e mortes
Se com a viatura em movimento não deu certo, a guarnição da situação relatada acima decidiu, em seguida, realizar uma blitz. Por força do acaso ou imprudência dos criminosos, o mesmo Fiat Idea roubado, de cor prata, passou pelo bloqueio policial, dando início a uma troca de tiros.
No confronto, o ocupante de um terceiro veículo foi baleado. Paulo Cândido Afonso, de 39 anos, foi socorrido no Hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu aos ferimentos. “Os meliantes se evadiram do local”, observaram os PMs ao registrarem o fato na Delegacia de Homicídios (DH).
Quando o policiamento falha, abre-se espaço para o justiçamento. Dois dias antes da perseguição frustrada, um adolescente de 16 anos e um rapaz de 18 foram encontrados mortos a tiros na Avenida Brasil, na altura de Coelho Neto, por uma patrulha do BPVE. Um corpo ficou na via e outro no interior de um ônibus, que a dupla teria tentado assaltar. O autor dos disparos fugiu sem deixar pistas.
‘Tem um posto desativado da PM em frente’
Depoimento do mecânico X, de 44 anos, morador de Campo Grande
“Fui a um supermercado na Avenida Brasil, em Santa Cruz, e comprei duas televisões, a R$ 1.700 cada. Na saída, um carro me fechou e um homem desceu de fuzil. “Me dá logo, me dá logo”, ele disse, e levou as TVs. Uma tinha sido parcelada em 20 vezes, e a outra em dez. Ainda estou pagando as duas. O pior é que tem um posto desativado da PM em frente ao mercado. Nunca mais voltamos lá.”
‘Fizeram pelo menos mais dez vítimas’
Depoimento da enfermeira Y., de 32 anos, moradora de Guadalupe
“Estava no ponto, no Caju, esperando o ônibus para ir para casa, bem na hora do rush. Apareceram dois homens armados com pistolas e anunciaram o roubo. Levaram minha bolsa e fizeram pelo menos mais umas dez vítimas. Foram embora de moto, na maior tranquilidade, aparentemente sem o menor medo de serem pegos. É muito revoltante.”
Avenida Brasil tem 58 quilômetros de extensão e fluxo diário de 250 mil veículos
Avenida Brasil tem 58 quilômetros de extensão e fluxo diário de 250 mil veículos Foto: Guito Moreto
Resposta da Polícia Militar
O Extra solicitou à Polícia Militar uma entrevista com o comandante do BPVE, tenente-coronel Walter Teixeira da Silva Junior. O pedido, porém, foi negado. A corporação também foi perguntada sobre o total de policiais e de viaturas que patrulham a Avenida Brasil diariamente. Mais uma vez, os números não foram informados. Abaixo, veja a íntegra da nota enviada pela assessoria da PM.
"A Avenida Brasil conta com patrulhamento do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) em suas duas pistas com 58,2 quilômetros cada que vão do Caju até Santa Cruz. Na via são realizadas rondas em viaturas e com grupamentos de motociclistas, que também são empenhados no atendimento ao cidadão pela Central 190. Além desta via, o BPVE atua nas Linhas Vermelha e Amarela e na Transolímpica e no último trimestre de 2017 foram feitas 44 prisões em flagrante, incluindo crimes de roubo. Ressaltamos que o combate ao crime não cabe apenas ao patrulhamento, sendo necessárias investigações, pois há delitos que extrapolam a capacidade de repressão do policiamento ostensivo.
Recentemente, como forma de contribuir para melhorar a atuação ostensiva da Polícia Militar, a Corporação formalizou em pregão eletrônico a compra de mais de 700 novas viaturas e já iniciou a reforma de parte da frota."

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Ministério Público denuncia sargento flagrado com armas e drogas

Por: Aline Macedo em 22/02/18 18:00  
A apreensão foi feita na Via Dutra
A apreensão foi feita na Via Dutra Foto: Divulgação
O 2º Sargento do Exército Renato Borges Maciel, preso em flagrante com um verdadeiro arsenal,foi denunciado nesta quinta-feira (22) pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Itatiaia.
O moço foi pego com a boca na botija em janeiro, transportando 17 fuzis AR-15, dois AK-47, 41 pistolas de diversos calibres, 82 carregadores de pistola, 39 carregadores de fuzil, 54 tabletes de pasta base de cocaína e munição.
"Tudo indica que o denunciado exercia importante função na logística do transporte de armas, munições e drogas na organização criminosa, entre os Estados do Paraná e Rio de Janeiro, sendo certo que se valeu de sua condição de 2ª Sargento Intendente do Exército Brasileiro para, fardado, realizar o transporte de armas e drogas em veículo falsamente caracterizado, na tentativa de impedir a fiscalização nas rodovias brasileiras", diz a denúncia.
Além da condenação às penas previstas para os crimes de tráfico de drogas, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e porte ilegal de armas de fogo e de munições de uso restrito, o MPRJ pede que sargento perca o cargo público.
As investigações sobre a participação em uma organização criminosa continuam.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

QUEM VAI ACREDITAR NESSE DISCURSO?



Discurso - Vereador Tarcísio Motta -

O SR TARCÍSIO MOTTA – Senhor Presidente, senhores vereadores, senhoras vereadoras, trabalhadores desta Casa, aqueles que estão nas Tribunas – concursados desta Casa, aqueles que nos assistem pela Rio TV Câmara, boa tarde!
A crise pela qual o Estado do Rio de Janeiro passa é um assunto muito sério. Segurança pública também é assunto muito sério. É a vida das pessoas que está em jogo. É a vida dos servidores, que não recebem salário. É a vida dos cidadãos, que não conseguem atendimento na saúde pública. É a vida das pessoas, que não conseguem escola pública. É a vida das pessoas, que estão morrendo da violência que está presente no Estado do Rio de Janeiro.
Por isso, diante da seriedade deste assunto – seja da crise do Estado, seja especificamente sobre a segurança – é inadmissível que todos nós não nos perguntemos, no dia de hoje, se a intervenção político-militar que está em curso, aprovada ontem no Congresso Nacional, é ou não é a medida adequada para crise que está sendo colocada.
Eu queria chamar a atenção dos senhores e das senhoras sobre alguns aspectos, para que a gente possa responder a esta pergunta: esta é ou não é uma medida adequada para os problemas que nós vivemos? Eu não estou negando que os problemas existam. Eles existem e são importantes.
Mas, primeiro, uma intervenção – e isso está nítido hoje – que foi decidida sem qualquer planejamento, é adequada? Michel Temer, o Presidente da República, estava reunido no final de semana não com os especialistas em segurança, ou com a cúpula da segurança pública, ou mesmo com a cúpula do Exército. Estava reunido com marqueteiros para decidir o marketing político desta intervenção sobre o Rio de Janeiro.
O general que foi nomeado interventor na segurança pública no Rio de Janeiro passou o Carnaval com a família, estava de férias. Ficou sabendo no mesmo dia que todos nós. Quais são os objetivos da intervenção político-militar no Rio de Janeiro? Alguns dos senhores sabem? Está escrito em algum lugar? A exposição de motivos do decreto aprovado ontem não trazia nada sobre isso. Cada um fala uma coisa. Quais são as metas que a intervenção deverá atingir? Mais do que isso, o uso das Forças Armadas para auxiliar na segurança pública não é uma novidade no Rio de Janeiro. Não é uma novidade! A intervenção da forma como ela está sendo feita é a novidade. Mas o uso das Forças Armadas não é. Qual a avaliação de resultados que nós temos da intervenção na Providência em 2008, no Alemão em 2010 e na Maré em 2014?
Curiosamente, Presidente Inaldo, anos eleitorais – 2008, 2010, 2014. Pois é disso que se trata aqui, neste momento, mais uma vez. Estamos em ano eleitoral e temos o Presidente mais impopular da história do Brasil. Um Presidente que estava em vias de ter uma derrota na aprovação da reforma da Previdência. E este Presidente, articulado por outro político, que nós aqui conhecemos muito bem, chamado Moreira Franco, articula uma intervenção militar no Rio de Janeiro, na segurança pública, para sair das cordas, para não aparecer aquilo que ele é: um Presidente destinado ao lixo da história. Para aparecer. E as pessoas agora dizem que, pelo menos, ele está fazendo alguma coisa. 
Alguma coisa? O que ele está fazendo é adequado para os problemas que a gente vive? Existe algum estudo que mostre isso? Existe alguma meta ou objetivo sobre o qual a gente possa se debruçar e avaliar? Não. É uma manobra midiática e político-eleitoreira.
Quem vai sofrer mais uma vez é o povo da favela. Aqueles que mais uma vez serão alvo da tal política de segurança. Além de não termos nenhum estudo, nenhum resultado que corrobore a ideia de que o uso das Forças Armadas na segurança pública traz algum ganho para a vida das pessoas, eu queria citar para os senhores aqui um exemplo: no dia 1º de fevereiro, 3.000 homens das Forças Armadas estavam policiando as vias expressas do Rio de Janeiro. Eram 3.000! O objetivo alegado naquele momento era prevenir o roubo de cargas. E eu lembro de vereadores aqui falando sobre isso: o roubo de cargas era o problema.
No mesmo dia 1º de fevereiro, a Polícia Civil, com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, deflagrou a Operação Barba Negra para cumprir 60 mandados de prisão, 80 mandados de busca e prendeu 16 pessoas sem dar um tiro. Desbaratou uma das maiores quadrilhas de roubo de carga no Rio de Janeiro.
E os 3.000 militares? Ficaram olhando os carros passarem na via expressa. Não resolveram nada, não participaram. Não deram um tiro. Não ajudaram com nada. A ação da Polícia Civil com inteligência, escutas, com foco, com meta, com objetivo, desbaratou uma quadrilha de roubo de cargas. E os 3.000 militares nas vias expressas? Gastaram dinheiro público, apenas isso. A lógica daqui é de que se está vendendo um falso remédio para um problema real e sério. Um falso remédio! Parte da população está percebendo isso. Numa enquete no jornal O Dia, embora a maioria das pessoas seja favorável à intervenção, a maioria já reconhece que não vai adiantar nada.
E por quê? Por que será? “Ah, mas vocês do PSOL adoram criticar e não apresentam soluções”. Está acabando o tempo da minha fala, mas eu quero dar um dado que eu já dei aqui e já usamos na nossa página antes dessa intervenção. O orçamento público da Segurança no Estado do Rio de Janeiro cresceu para caramba nos últimos anos. Ele saiu de R$ 7 bilhões em 2014 para R$ 8 bilhões em 2015, depois para R$ 9 bilhões em 2016. R$ 1 bilhão por ano, enquanto o orçamento da Educação caiu e da Saúde caiu.
Mas sabe quanto aumentou o orçamento da Segurança específico para inteligência, tecnologia da informação e formação dos policiais? Zero. Ele foi a zero. Gasta-se todo dinheiro com enfrentamento do varejo do tráfico na favela e se gasta zero na aplicação da inteligência, que poderia, por exemplo, combater o lucrativo tráfico de armas, que de fato é quem mata as pessoas na favela.
O Governo Pezão anunciava antes do Carnaval um plano integrado de segurança, que era mais do mesmo. Mas aqui está uma medida estratégica imediata: integrar os vários bancos de dados da Polícia Federal, da Polícia Civil e do Exército sobre os arsenais de armas, que são a fonte das armas que estão na mão daqueles que cometem crime. Nem o banco de dados deles é unificado. As informações não circulam.
Isto é para já: mudar o foco da política de segurança. Isso é para já! Mas não, o que se faz é mais do mesmo em uma manobra midiática para tentar salvar o PMDB de onde ele está. Porque a causa dos problemas que levam a essa situação atual tem nome, sobrenome e tem sigla. Essa máfia que governa há tanto tempo... Vamos esperar que a máfia formada por Moreira Franco, Eduardo Cunha, Picciani, Pezão, Cabral, Michel Temer, que essa máfia vá apresentar a solução para os problemas do Estado do Rio de Janeiro? Eles que causaram. Causaram os problemas que a gente tem.
Por isso, sem derrotar essa máfia, não vai ter solução para a crise do estado, não vai ter solução para a segurança e essa intervenção do Exército violará direitos de muitas pessoas. Violará e trará ameaças, inclusive à própria democracia. E não trará segurança para as pessoas além de uma falsa sensação agora. Foi assim que aconteceu na Maré. Ou a gente acha que agora a Maré, depois de um ano e meio de intervenção militar, virou um paraíso?
Foram gastos R$ 600 milhões na Maré. Foram R$ 600 milhões! 
a situação ficou pior do que antes. E nós vamos repetir o mesmo erro. É mais fácil jogar do lado da opinião pública, não? É mais fácil colocar a favor da intervenção, mesmo sabendo que a realidade mostra que esse é o remédio errado para um problema sério. E se nós continuarmos fazendo isso, continuaremos enxugando gelo e derramando sangue. 

ACHO ENGRAÇADO MENCIONAR ESSE FATO COMO MANOBRA POLÍTICA....SEMPRE QUE OS MILITARES SÃO ENVOLVIDOS EM SITUAÇÕES COMO ESSA, PAGAM A CONTA...

DEPUTADOS, VEREADORES, PARA ESCAPAREM DE SUAS RESPONSABILIDADES DE PROMESSAS DE CAMPANHA, POR COISAS QUE JAMAIS PODERIAM CUMPRIR, JOGAM A RESPONSABILIDADE DO AUMENTO DA CRIMINALIDADE POR CONTA DE ALTOS GASTOS PARA COM ESSAS OPERAÇÕES. MAS NINGUÉM DIZ QUE A OMISSÃO CONTRIBUI PARA O CRESCIMENTO DA CRIMINALIDADE EM  UM  TODO. 

QUANTAS VEZES, OS PARLAMENTARES EM DIVERSAS SITUAÇÕES, LAVARAM AS MÃOS E AGIRAM COMO PILATOS, DEIXANDO A RESPONSABILIDADE DO JULGAMENTO NAS MÃOS DO POVO?

SE FALA MUITO DA MARGINALIZAÇÃO DO POVO DA FAVELA, QUE SERÁ O MAIS ATINGIDO COM ESSES FEITOS.....MAS QUANDO É QUE OS VEREADORES E DEPUTADOS VOLTARAM NESSAS FAVELAS ONDE SEMPRE ESTÃO PEDINDO VOTOS, PARA PEDIR A COLABORAÇÃO DAS COMUNIDADES COM A POLÍCIA NO CUMPRIMENTO DE SEU PAPEL CONSTITUCIONAL EM GARANTIR A SEGURANÇA AO CIDADÃO DE BEM? 

ESSA OMISSÃO, SIM, É QUERER TRANSFERIR A SUA RESPONSABILIDADE QUE ASSUMIU EM ÉPOCA DE CAMPANHA. 

FAZER PALANQUE E DISCURSAR, É FÁCIL. 

É ENGRAÇADO VER PESSOAS QUE NEM SEQUER PASSARAM PELO SERVIÇO MILITAR CRITICANDO ASSIM FEROZMENTE, APENAS COM RELATOS DE ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS NEGATIVOS EM RELAÇÃO ÀS FORÇAS ARMADAS. MAS NUNCA SE ESQUEÇAM. 

SÃO HOMENS DISPOSTOS A DAREM SUAS VIDAS POR PESSOAS QUE NEM MESMO CONHECEM. E VOCÊS, PARLAMENTARES? TERIAM ESSA CORAGEM?????

Arrastões assustaram foliões

Quem passou o carnaval na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, em especial no sábado e no domingo de folia, presenciou momentos de violência. Bandidos fizeram três arrastões na altura do Posto 8, e, entre as vítimas, havia vários turistas estrangeiros. Houve uma média de três queixas na Delegacia de Atendimento ao Turista por hora. Normalmente, são seis casos por dia.

Van da atriz foi assaltada indo ao Sambódromo 11/02/2018 Van da atriz foi assaltada indo ao Sambódromo 11/02/2018 Foto: Lucas Tavares / Agência O Globo

No Leblon, dois PMs que tentaram impedir um assalto na Avenida Afrânio de Melo Franco foram baleados, também no domingo de carnaval. Eles receberam alta. No mesmo dia do crime, um policial civil foi espancado por ladrões, em Copacabana. Um grupo de jovens o cercou na Avenida Atlântica e chegou a usar uma cadeira para agredi-lo.

A onda de violência também chegou aos arredores do Sambódromo. O cantor e compositor Moacyr Luz foi assaltado pouco depois de sair de um táxi para desfilar pela Paraíso do Tuiuti. A atriz Juliana Paes foi outra assaltada durante um arrastão no Túnel Santa Bárbara.


QUANDO O FATO ACONTECE, A CULPA É DA FALTA DE SEGURANÇA. NÃO EXISTE MEIO TERMO. NÃO SE PODE COMBATER A CRIMINALIDADE SEM DAR CONDIÇÕES DE SEGURANÇA AO AGENTE QUE CUMPRE O SEU DEVER, ONDE TODOS ALEGAM QUE PAGAM OS SALÁRIOS MEDÍOCRES, DAQUELES QUE DEIXAM SEUS LARES EM RISCO, PARA DAR SEGURANÇA AQUELES QUE DEFENDEM DE UMA CERTA MANEIRA COM SEUS DISCURSOS, A SUA EXTINÇÃO. 

QUE DEMOCRACIA É ESSA? ONDE UM PRESO TEM MAIS DIREITO À VIDA DO QUE UM TRABALHADOR QUE GANHA SALÁRIO MINIMO, QUE PRECISA FAZER MAGICA PARA SUSTENTAR UMA FAMILIA EM MÉDIA DE 4 A 5 PESSOAS? 

COMO DISSE O VEREADOR NO INICIO DE SEU DISCURSO.......Segurança pública também é assunto muito sério. É a vida das pessoas que está em jogo. É a vida dos servidores, que não recebem salário. É a vida dos cidadãos, que não conseguem atendimento na saúde pública. É a vida das pessoas, que não conseguem escola pública. 

MAS QUANDO O ASSUNTO É LIBERAR VERBA DE 2 MILHÕES PARA ESCOLAS DE SAMBA, NINGUÉM DIZ QUE É DINHEIRO JOGADO FORA. 

Gastaram dinheiro público, apenas isso. A lógica daqui é de que se está vendendo um falso remédio para um problema real e sério. Um falso remédio! Parte da população está percebendo isso. Belo discurso. Só isso. 

ONDE O CARNAVAL CONTRIBUI DE FORMA DIRETA PARA A SAÚDE? OK. NESSE PERÍODO CONSEGUE VÁRIAS PESSOAS SENDO HOSPITALIZADAS, PRINCIPALMENTE VITIMAS DA VIOLÊNCIA SOFRIDA ENQUANTO ACHA QUE ESTÁ SE DIVERTINDO.

ONDE O CARNAVAL CONTRIBUI DE FORMA DIRETA PARA A SEGURANÇA, SE TODOS AFIRMAM QUE A POLICIA É UMA INSTUTUIÇÃO FALIDA? REÚNEM MILHÕES DE PESSOAS PARA REALIZAR UMA FESTA SEM RESPONSABILIDADE NENHUMA COM A SEGURANÇA DO POVO.

ONDE O CARNAVAL CONTRIBUI DE FORMA DIRETA PARA A EDUCAÇÃO, ONDE A MAIOR PREOCUPAÇÃO E´O DE USO DAS CAMISINHAS, INCENTIVANDO ASSIM, O COMÉRCIO DA PROSTITUIÇÃO NAS PRINCIPAIS CIDADES ONDE SÃO REALIZADAS ESSES EVENTOS?

SEGURANÇA É COISA MUITO SÉRIA, E A POLITICA DEVERIA SER MAIS SÉRIA AINDA!


erramar sangue. 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

AINDA ACHARAM QUE ERA IMPOSSÍVEL ISSO ACONTECER????? RIO SEM CONTROLE.......




Governo Federal decide decretar intervenção na segurança do Rio

O presidente Michel Temer
O presidente Michel Temer Foto: Evaristo Sá / AFP

Maria Lima
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BRASÍLIA— Atendendo a um apelo do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que admitiu não ter mais controle da situação, o presidente Michel Temer decidiu decretar a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio. O decreto, que o presidente assina hoje, dá poderes totais para o general Braga Neto, chefe do Comando Militar do Leste, sobre todas as forças de segurança do estado, incluindo as polícias militar e civil, e o autoriza a tomar as medidas que achar necessárias para conter a ação do crime organizado no Rio.
Pelo artigo 60 da Constituição, enquanto o decreto de intervenção estiver em vigor, o Congresso Nacional não pode aprovar qualquer mudança na Constituição, o que significa a suspensão da articulação para votação da reforma da Previdência. O presidente do Congresso, Eunício Oliveira, deverá convocar uma sessão do Congresso 24 horas após a publicação do decreto para que ele seja votado.

Passava das 22 horas quando Michel Temer ligou para Eunício pedindo que fosse ao Jaburu, e já avisando que tinha “um assunto muito grave para resolver”. O assunto grave era a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro.
— É uma medida muito forte e o interventor fará o que for preciso para retomar o controle da segurança no Rio — explicou Temer.
Quando Eunício chegou já encontrou quase boa parte do ministério reunido. Estavam lá, além do governador Pezão, o ministro da Defesa, Raul Jungman; o ministro da Justiça Torquato Jardim, o ministro da Secretaria Geral de Governo Moreira Franco, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, o ministro do Planejamento Dyogo Oliveira, e o general chefe do GSI, Sérgio Etchegoyen. A decisão fora tomada a tarde, no Rio, em uma reunião de Jungman, Moreira, e Pezão, sem a presença do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que só chegou a reunião no Jaburu praticamente junto com Eunício.



Muito nervoso e irritado, segundo os presentes, Maia disse que não ia se meter porque a decisão havia sido tomada sem que ele fosse consultado. Disse que era contra a intervenção, reclamou muito de ter sido excluído na reunião da tarde no Rio e afirmou que discordava da medida.



— Por uma questão de vaidade pessoal, não vou ficar contra mas também não vou opinar — desabafou Rodrigo Maia, com a voz entrecortada, segundo relato dos presentes.



Diane da reação de Rodrigo Maia, Temer disse então que iria suspender a intervenção e tudo que já tinha sido planejado. Nesse momento Pezão fez um apelo muito forte a Rodrigo:



— Rodrigo, não dá mais, o Rio está em estado de calamidade na segurança, não temos saída e não podemos adiar nem mais um dia!



Além de Pezão, coube então ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, acalmar e convencer Rodrigo Maia - que afinal acabou concordando

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

SERÁ VERDADE?????????


Resultado de imagem para dinheiro
Os mais de 173 mil servidores ativos, inativos e pensionistas do município do Rio terão que aguardar o segundo semestre para receberem a tão esperada correção anual sobre seus salários. Segundo integrantes do governo, o prefeito Marcelo Crivella já confirmou a intenção de conceder um percentual de aumento para os funcionários, em 2018. Mas a ideia, neste momento, é observar o andamento das receitas nos primeiros quatro meses do ano. Caso o próximo relatório da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) afaste ainda mais o município do limite máximo de gastos com pessoal, o reajuste poderá ser aplicado a partir de julho.
Alguns estudos já foram feitos pela Secretaria municipal de Fazenda. Em um deles, o aumento salarial seria aplicado a partir dos vencimentos de junho, pagos em julho.
— Trabalhamos em cima do Orçamento para que haja o reajuste. Está previsto para este ano, mas precisamos decidir qual é o melhor momento — disse uma fonte ligada à prefeitura.
A controladora-geral do Município, Márcia Andréa dos Santos — uma das responsáveis pelas finanças da Prefeitura do Rio —, se mostrou otimista quanto à possibilidade de aumento neste ano.
— Nos foi passado que a intenção é aplicar o reajuste o mais brevemente possível. Nestes primeiros meses, será mais delicado. A partir de julho, será possível — avaliou.
O último aumento concedido aos servidores municipais foi aplicado sobre os salários de setembro de 2016. Para se ter uma ideia, entre outubro de 2016 e dezembro do ano passado, o IPCA-E (índice que é usado para corrigir os vencimentos) acumulou uma alta de 3,59%. Como a reposição não foi oferecida ao longo de 2017, a prefeitura terá de utilizar o acumulado desde 2016 na hora de conceder o aumento este ano.
Procurada, a Casa Civil informou que “a revisão orçamentária está sendo feita, e que antes disso não é possível estipular um prazo”

sábado, 3 de fevereiro de 2018


Servidores da Prefeitura do Rio receberão salário de janeiro na próxima terça-feira, dia 6

Anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Crivella
Anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Crivella Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Extra
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A Prefeitura do Rio vai pagar os mais de 173 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas vinculados ao município na próxima terça-feira, dia 6 de fevereiro. O anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Crivella, em vídeo postado em sua página oficial no Facebook.
"Embora janeiro tenha sido um mês de muito pouca arrecadação, nós vamos fazer o pagamento dos servidores na terça-feira. Vamos antecipar em um dia. Quero agradecer ao pessoal da Casa Civil e da Fazenda. Espero que a gente consiga sempre pagar antes o prazo limite, quem sabe até no dia que era pago em 2017", disse Crivella.
Como explicou o prefeito, o calendário previsto pela Prefeitura apontava para depósitos somente em 7 de fevereiro, 5º dia útil do mês seguinte ao trabalhado. Em dezembro, Crivella alterou o calendário de pagamento dos servidores. Ele passou do 2º dia útil para o 5º dia útil. A nova regra valerá por todo o primeiro semestre.
O prefeito afirmou, também, que a medida de tentar "antecipar" o pagamento para antes do 5º dia útil será adotada sempre que possível

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

OLHA SÓ O QUE VEM POR AÍ........

Eleições: partidos poderosos se articulam para formar uma grande chapa

Por: Berenice Seara em 02/02/18 10:39  
Eduardo Paes e César Maia: possíves candidatos do 'chapão'
Eduardo Paes e César Maia: possíves candidatos do 'chapão' Foto: Agência O Globo / CMRJ
O povo da esquerda não é o único a planejar a formação de um “chapão” para encarar as urnas em outubro.
Sob o comando do graúdo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), a turma da outra ponta da política concorda que a união faz a força.
Está no forno a coligação DEM, MDB, PSDB, PP, SDD e PR.

Na cabeça

Às vésperas do Natal, na casa de Rodrigo, o vereador Cesar Maia disse à bancada federal que aceita ser o candidato do DEM a governador.
Mas avisou que os parlamentares precisarão assumir a campanha, já que ele não tem idade para rodar o estado como os aspiras mais jovens.

Alternativa

O outro candidato possível do “chapão” é o ex-prefeito Eduardo Paes (MDB) — a depender, claro, do desenrolar da Operação Lava-Jato no Rio.
Caso a forca aperte, Paes seria o candidato ao Senado.
Se escapar, disputaria o Palácio Guanabara — e, aí, o aspira ao Senado seria Cesar.