PELOS NOSSOS DIREITOS! HOJE MUITOS ESTÃO TRABALHANDO, MAS AMANHÃ, PODERÃO ESTAR APOSENTADOS. A LUTA

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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Discurso - Vereador Professor Rogério Rocal -
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Texto do Discurso
O SR. ROGÉRIO ROCAL – Senhor Presidente, nobre Vereador Val Ceasa, é uma honra poder ser presidido nesse primeiro momento por Vossa Excelência.
Senhor Presidente, senhoras e senhores vereadores, volto a esta Tribuna porque, na data de hoje, o 40º Batalhão de Campo Grande comemora um ano do novo comando. O comandante Coronel Marcos Netos, o subcomandante Major Matos e toda a sua equipe, na data de hoje estão comemorando um ano à frente do Comando do 40º Batalhão. 
E eu, como vereador da região, quero fazer essa saudação, agradecendo a eles por estarem no comando há um ano. Campo Grande tem sido um bairro muito difícil, sob o ponto de vista geográfico. Já falei isso na Legislatura passada. Campo Grande dá acesso a Nova Iguaçu; Seropédica; Santa Cruz; pela Estrada do Monteiro, vai a Guaratiba; pela Avenida Santa Cruz, vai para Santíssimo, Mendanha, Avenida Brasil... Enfim, é um bairro com muitas entradas e saídas, e a bandidagem fazia, ali, a sua festa.
Todo dia, Senhor Presidente, havia uma ocorrência. A Delegacia de Campo Grande, tão bem comandada pelo nosso Delegado Doutor Marcelo Ambrósio, já não sabia mais o que fazer naquela região. Todo dia tinha assalto à mão armada, assalto a veículos, assalto a pedestres, roubo de celulares. Todos os dias!
Com a vinda do Coronel Marcos Neto para o 40º Batalhão, a coisa deu uma segurada. Não vou dizer que está uma maravilha, porque, como disseram aqui antes, até sacolão tem sofrido assalto. Roubavam sacolas de batata e por aí vai.
Mas a estratégia – que é o que eu quero destacar aqui –, a inteligência do Comandante, através da sua ação e de seu preparo, colocou a polícia de posicionamento em pontos estratégicos. Isso inibiu o assaltante. O assaltante já estava com medo: “Opa! Por ali não posso passar não, porque agora tem blitz da polícia...”
Eu canso de sair daqui e ver – e tenho certeza de que os colegas vereadores que moram em Campo Grande também veem – quando entro em Campo Grande, pela Estrada do Mendanha, ali já encontramos uma polícia de posicionamento. Isso inibe as ações. “Opa! Aqui não é casa da mãe Joana... tem polícia... tem que segurar...”
E não é simplesmente polícia de posicionamento, de ficar olhando e contando os carros passando; é fazendo investigação, parando os carros, observando, pedindo documentação. Isso deu certa satisfação para os moradores da região de Campo Grande.
Na data de ontem, Senhor Presidente, a equipe Bravo – têm as equipes e cada setor tem sua nomenclatura – recuperou um carro roubado com duas pessoas dentro. Eles estavam com arminha de brinquedo, fazendo vários assaltos a moradores. A maior parte das vítimas é sempre de mulheres, com celulares nas mãos. Isso foi ontem. Na semana passada, esse tipo de episódio se repetiu umas três vezes.
Ou seja, saúdo hoje o Comandante Marcos Neto, o Major Matos e toda a equipe do 40º Batalhão: policiais, sargentos, soldados. Significa que estamos juntos, apesar do problema financeiro, repito aqui. O Governo do Estado vem atravessando uma crise financeira aguda, uma crise moral na política e tudo mais, mas os policiais militares, no bairro de Campo Grande, têm sido verdadeiros heróis. Então, destaco, aqui, o 40º Batalhão, do bairro de Campo Grande.
Senhor Presidente, aproveitando esses seis minutos que ainda restam, já que o Vereador Marcello Siciliano tocou no assunto dos 100 dias de Crivella, eu também queria aproveitar para tocar num assunto rápido, aproveitando a presença do nosso Líder do Governo, querido Vereador Paulo Messina. Marcelo Crivella esteve em Campo Grande. Que coisa boa! Só não gostei muito de ouvir o que ele disse. Crivella havia falado que não construiria nada novo; que iria colocar para funcionar o que estava pronto.
Pois bem. Em Campo Grande, ele anunciou a construção de um novo hospital na Estrada do Mendanha. Não que a região, no norte de Campo Grande, não precise de um hospital. Precisa de um hospital, precisa de uma nova delegacia, precisa de um novo batalhão. Canso de falar isso sobre Campo Grande. Mas, antes de construir esse hospital – e acredito que o custo de um hospital pronto gire em torno de R$ 15 milhões, creio eu, sem fazer consultas –, ele poderia concluir e colocar as três Clínicas da Família para funcionar.
Há a Clínica da Família do Rio da Prata, do Lameirão Pequeno, que está parada desde a gestão passada. As três equipes que foram treinadas para trabalhar na Clínica da Família, hoje, estão disputando espaço no Posto de Saúde Doutor Garfield de Almeida. Tem a Clínica da Família da Rua José Francisco de Souza Porto, no sub-bairro de Arnaldo Eugenio, que está na mesma situação. Tem a Clínica da Família do Moinho, na Rua da Consolação. Por conta dos tapumes caídos, uma aluna quase foi vítima de assaltantes, na semana passada. Então, têm três clínicas na região de Campo Grande, abandonadas, com focos de dengue... Infelizmente, estão ao Deus dará.
E o que vimos era pela manifestação popular: “Vamos aplaudir! O que vocês querem? Vocês querem hospital, vocês querem mobilidade?”. Não, Campo Grande quer tudo, Senhor Prefeito. Queremos, de fato, um hospital. Queremos, de fato, que a mobilidade funcione. Queremos, de fato, que as coisas aconteçam; mas dentro de uma gestão com responsabilidade. O que queremos, de imediato, é que as três clínicas da família da região estejam concluídas. As três Clínicas da Família vão atender mais de 75 mil pessoas.
Será um marco na gestão do Prefeito Crivella se ele colocar essas três Clínicas da Família para funcionar, acabar de construir. Eu soube que, para colocar em funcionamento o prédio da Clínica da Família do Lameirão Pequeno, são necessários R$ 3 milhões. Crivella, R$ 3 milhões nesse orçamento maravilhoso da Cidade do Rio de Janeiro. Então, que pegue esse dinheiro e conclua a Clínica da Família do Lameirão Pequeno. Se tiver mais R$ 3 milhões, Prefeito Crivella, coloque na Clínica da Família do Arnaldo Eugênio. Se sobrarem mais R$ 3 milhões, coloque na Clínica da Família do Moinho, na Estrada do Moinho. Ou seja, com R$ 9 milhões, seria possível atender 75 mil pessoas.
O fator censitário da Secretaria de Saúde já apontava que aquela região ali carecia de clínicas, de estratégia de Saúde da Família. Então, é importante que, quando o Prefeito Crivella vai até o bairro de Campo Grande, ele de fato ouça a população desse grande eixo da Estrada do Cabuçu, da Estrada do Moinho, da Rua Soldado Antônio da Silveira, do Arnaldo Eugênio. Que faça a conclusão das obras das três Clínicas da Família e, ao mesmo tempo, desafogue o Posto de Saúde Doutor Garfield de Almeida, no Rio da Prata.
Senhor Presidente, para fechar a Primeira Parte do Grande Expediente, eu queria pedir que o Crivella também olhasse para os ônibus de Campo Grande. São diversas linhas que não atendem à população da região, que tanto carece. Então, aproveite e coloque a Secretaria de Transportes para ouvir a população de Campo Grande em relação a isso.
Obrigado, Senhor Presidente. 

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