Prefeitura do Rio vai conceder reajuste acumulado ao funcionalismo
Município deve pagar correção
de dois anos; primeira parcela do 13° pode sair a partir de agosto
Por PALOMA SAVEDRA
Publicado às 05h00 de
08/04/2018 -
Atualizado às 05h00 de 08/04/2018
A
Prefeitura do Rio deverá pagar em agosto (na folha de julho) o tão esperado
reajuste dos servidores ativos, aposentados e pensionistas. E a correção
salarial corresponderá ao acumulado do ano passado e de 2018, já que em 2017
não foi concedido aumento. Pelo menos é o que o Executivo municipal vem
estudando, conforme disse o secretário da Casa Civil, Paulo Messina, a
representantes do funcionalismo. À Coluna, ele confirmou as informações.
Além
disso, Messina sinalizou o período mais provável para a prefeitura pagar a
primeira parcela do décimo terceiro deste ano: o governo municipal planeja
depositar o valor a partir de agosto. Vale ressaltar que tanto em relação ao
reajuste quanto ao abono de Natal o governo faz previsões, pois ainda não bateu
o martelo.
O
discurso do secretário é sempre de que todas as medidas vão depender do
resultado da arrecadação. Em entrevista à Coluna no dia 11 de março, ele
lembrou que o Orçamento deste ano do município prevê o reajuste em julho, mas
fez a seguinte ressalva: "O Orçamento estima a receita, então temos que
acompanhar como essa receita estará performando até o meio do ano".
O
Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Município (Mudspm), composto por
diversas categorias, se reuniu com Messina na última semana, quando ele
explicou os cenários possíveis para os pagamentos. O grupo tem ainda outra
audiência agendada para amanhã, na sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova.
Uma
das integrantes do Mudspm, Doroteia Santana (do Sepe) disse que os servidores
querem respostas concretas, e ressaltou que o reajuste é pauta recorrente de
todas as classes, assim como uma previsibilidade de depósito do 13º.
"No
próximo encontro vamos pedir que informem uma data, que deem uma previsão para
o funcionalismo. Queremos algo oficial, pois a prefeitura fala, mas não deixa
nada claro", afirmou.
Acumulado
Por
lei municipal, a revisão geral anual da remuneração dos servidores
"utilizará como índice o IPCA-E, apurado até o mês anterior à concessão do
reajuste". Com isso, o percentual de reajuste a ser aplicado este ano será
calculado com base no IPCA-E acumulado nos dois anos.
Plano para tirar a previdência do buraco
A
taxação dos inativos é mais um meio que a prefeitura encontrou para evitar que
a previdência afunde ainda mais. Mas, conforme a Coluna informou em 25 de
março, o Previ-Rio vai tirar do papel um plano de capitalização do fundo com a
intenção de cobrir o déficit de e R$ 277 milhões previsto para este ano e, além
disso, ficar superavitário.
O
plano tem quatro etapas, sendo que a primeira já foi adotada: a publicação do
decreto e o envio do projeto à Câmara. As próximas medidas são a revisão da Lei
5.300, que resultará no aumento da contribuição suplementar paga pelo município
ao fundo de previdência e o reequilíbrio patrimonial. A última fase é a criação
de uma nova lei de capitalização.
O
presidente do Previ-Rio, Bruno Louro, afirmou que só com as primeiras ações
conseguirá reequilibrar o Fundo Especial de Previdência (Funprevi) este ano.
"Se eu aplicar as primeiras medidas, incluindo a taxação de inativos, o
fundo fica superavitário em R$ 178 milhões", disse.
INTERESSANTE ESSE AUMENTO......ASSIM QUE TODOS ATINGIREM O TETO, PERDERÃO O QUE RECEBEREM DE AUMENTO.........E NÃO SERÃO POUCOS!
INTERESSANTE ESSE AUMENTO......ASSIM QUE TODOS ATINGIREM O TETO, PERDERÃO O QUE RECEBEREM DE AUMENTO.........E NÃO SERÃO POUCOS!

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