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sexta-feira, 20 de abril de 2018

PARABÉNS A TODOS QUE GARANTEM A SEGURANÇA DA SOCIEDADE.



Discurso - Vereador Otoni De Paula -
Texto do Discurso
O SR. OTONI DE PAULA – Senhora Presidente, Vereadora Tânia Bastos, subo a esta Tribuna mais uma vez para manifestar meus parabéns. Hoje, quinta-feira, dia 19 de abril, é o dia do Exército Brasileiro. Sábado próximo, dia 21 de abril, será comemorado o dia das Polícias Civil e Militar.
Portanto, Senhora Presidente, esta é uma semana de orgulho para a nossa pátria. Tanto o Exército Brasileiro quanto as Polícias Civil e Militar representam o limítrofe entre a sociedade e o crime organizado, entre a sociedade e aqueles que, no caso do Exército Brasileiro, ameaçam a pátria.
Senhora Presidente, nós precisamos de uma política – isso já passou da hora. Precisamos, neste país, de uma política séria de valorização das nossas Forças Armadas e de valorização das nossas polícias, quer civil, quer militar, quer federal. Precisamos ter pessoas – na gerência, à frente de nossa nação, dos nossos estados – comprometidas com a valorização da segurança e dos agentes de segurança pública quer sejam federais, quer sejam das instâncias estaduais e, por que não dizer, quer sejam das instâncias municipais por meio das nossas gloriosas guardas municipais espalhadas por todo o Brasil. Quero aqui saudar as dos municípios do Estado do Rio de Janeiro.
Urge também pensar que precisamos garantir o mais rápido possível para as polícias o que chamamos de retaguarda jurídica durante suas ações. O policial não pode ficar à mercê de bandidos, de meliantes. E não podemos ouvir o que costumeiramente ouvimos de grupos ligados a direitos humanos, afirmando que o policial precisa ser alvejado por um tiro, ou o tiro precisar ir até ele primeiro para que depois ele possa atirar. Mesmo atirando, ele precisa, a princípio, preservar a vida do meliante, do bandido.
Eu não defendo nenhum tipo de execução, mas defendo – em uma eventual troca de tiros entre a polícia e o bandido – que a polícia não tenha que se preocupar com a vida desse marginal, desse bandido que resolveu partir para o enfrentamento ao policial, para o enfrentamento da lei e da ordem. É claro que nenhum cidadão deste país, em sã consciência, poderá defender qualquer tipo de tentativa de execução, seja de quem for. Mas precisamos resguardar, sim, o direito que o policial tem de proteger sua própria vida. Incluo nisso as Forças Armadas, que estão neste período, até o final deste ano – e espero que continue para o próximo ano – a proteger o Estado do Rio de Janeiro, a Cidade do Rio de Janeiro, dentro dessa ideia de intervenção federal na área de segurança pública.
Senhora Presidente, por falar em intervenção federal na área de segurança pública no nosso estado, quero manifestar, desta Tribuna, a minha preocupação com os efeitos que a intervenção federal na área de segurança pública do nosso estado poderá provocar nos demais municípios do estado. Obviamente há um foco principal na Cidade do Rio de Janeiro por uma série de fatores. Mas, Senhora Presidente, nós não podemos deixar – embora vereadores da Cidade do Rio de Janeiro – de nos preocupar com o efeito que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) provocaram no Estado do Rio de Janeiro.
Quando as UPPs tomaram as comunidades onde o crime organizado estava mais concentrado, Vereadora Teresa Bergher, o que aconteceu foi uma espécie de operação “espanta rato”. Você joga o veneno aqui, um rato morre. Os outros ratos, vendo que aquele rato morreu, não ficam mais ali, e vão para outra zona para ficarem em outro lugar. Isso aconteceu, e nós tivemos uma explosão de violência no interior do Estado do Rio de Janeiro. Hoje, quando você chega a cidades turísticas – como Angra dos Reis, Paraty, Mangaratiba, aqui na Costa Verde fluminense – o que vemos é algo assustador.
O crime organizado, Senhora Presidente Tânia Bastos, já está no limítrofe da rodovia principal que liga o Rio de Janeiro à Costa Verde. Hoje você não tem mais um município do Estado do Rio de Janeiro em paz, porque quando nós sufocamos o crime organizado, também temos que fazer uma política de segurança pública, que chamarei de contenção, impedindo que esses ratos, meliantes, bandidos, que esses vagabundos espirrem para outros lugares do Estado do Rio de Janeiro e alguns para fora do Estado do Rio de Janeiro. Portanto, sabemos dessa preocupação do General Braga Netto, somos conhecedores, quando estivemos com ele em reunião.
Porém, precisamos voltar a alertar desta Tribuna: a Baixada Fluminense está sofrendo assustadoramente com o crime organizado. Áreas onde praticamente nasci e fui criado, ali no Município de Nova Iguaçu, estão completamente tomadas pelo crime organizado. Em áreas em Belford Roxo, onde até pouco tempo atrás você tinha o direito de ir e vir – como a região do Castelar –, você já não consegue mais ter esse direito. Áreas como o Gogó da Ema, aquela região de Belford Roxo, sem citar São João de Meriti, Caxias, Nilópolis também. Enfim, a Baixada Fluminense hoje, Presidente, clama por socorro, clama por ver as operações do Exército Brasileiro também na Baixada Fluminense e não só nesta área privilegiada em que estamos, que é a Cidade do Rio de Janeiro.
Portanto, neste dia 19, quinta-feira, em que comemoramos o Dia do Exército Brasileiro, queremos alertar as autoridades da intervenção federal para que cuidem não só da proteção dos cariocas, mas também dos fluminenses; não só da Cidade do Rio de Janeiro, mas também de seu entorno e, principalmente, da nossa querida Baixada Fluminense e do interior do nosso Estado do Rio de Janeiro.
Salve o Exército Brasileiro! Salve as Forças Armadas!

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