PELOS NOSSOS DIREITOS! HOJE MUITOS ESTÃO TRABALHANDO, MAS AMANHÃ, PODERÃO ESTAR APOSENTADOS. A LUTA

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quinta-feira, 18 de abril de 2019

SR. JONES MOURA – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (JORGE FELIPPE) – Pela ordem, o nobre Vereador Jones Moura, que dispõe de três minutos.

O SR. JONES MOURA – Obrigado, Senhor Presidente. 
Apenas para registrar a votação extremamente relevante para o Estado do Rio de Janeiro, que ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) no dia de ontem. A propositura tratava-se do porte de armas dos agentes socioeducadores, o pessoal do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), e ela abre o caminho para que os parlamentares daquela Casa possam ter também o seu porte de armas.
Há muito, já se vem discutindo o porte de armas para parlamentares, deputados, deputados federais e vereadores. Então, isso é uma questão que nós também precisamos debater, precisamos pontuar, precisamos trazer.
Nós sabemos quantos são os vereadores que estão sendo assassinados por aí em outras cidades, no interior, na Baixada Fluminense, principalmente. Candidatos a vereadores e vereadores de mandato estão sendo também por aí ameaçados, assassinados, e agora os parlamentares da Alerj correram e conseguiram já um caminho para que eles possam ter o seu porte de armas.
Eu penso sempre que o político, o parlamentar ou o cidadão que não gosta das armas ou não quer andar com as armas, isso é uma opção que tem que ser pessoal. No caso, se nós vereadores tivéssemos o nosso porte de armas seria opcional. Quem não gosta de armas de repente não andaria com a sua arma, mas os vereadores que se sentem ameaçados, ou de repente não teriam condições de blindar o seu veículo ou coisa parecida, ou estivessem defendendo a sociedade dentro de uma área em que com certeza vai sofrer alguma ameaça, esse parlamentar então poderia fazer o seu processo de defender a população, sem tanto receio assim de ser abordado por criminosos, porque teria pelo menos um equipamento para se proteger. 
É tempo, para nós falarmos da posse de armamento da população, do porte de armamento do cidadão comum. É tempo de falarmos do porte de armas para o Degase, para o sistema também penitenciário de uma forma geral e até mesmo dos guarda municipais. Porque cabe a nós, aqui, vereadores da Cidade do Rio de Janeiro, não permitir mais que pessoas que estão lidando com criminalidade, prendendo...
Eu estou para trazer para cá, Senhor Presidente, para esta Casa, os números dos tantos quantos já foram presos pelos guardas municipais, conduzidos às delegacias. Eu estou falando de traficante, estou falando de bandido, estou falando de apreensão de drogas, estou falando da apreensão de armamento que essa guarda municipal do Rio de Janeiro já praticou.
Nós não podemos mais deixar, Senhor Presidente, para concluir, que daqui a pouco além do Degase, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), da população, daqui a pouco o pipoqueiro, o barbeiro, o padeiro, estão todos armados, e nós aqui desta Casa continuaremos a assistir a Guarda Municipal prendendo e desarmada para atuar na segurança pública.
Obrigado.

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