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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Vereadores do Rio preparam reação a reunião de Crivella com líderes religiosos

Por: Aline Macedo em 06/07/18 12:55  
O prefeito Marcelo Crivella (PRB)
O prefeito Marcelo Crivella (PRB) Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
A divulgação da reunião (quase) secreta entre o prefeito Marcelo Crivella (PRB) e líderes religiosos, no Palácio da Cidade, na quarta-feira (4), já surtiu efeito na Câmara.
Na própria quinta-feira (5), o vereador Paulo Pinheiro (PSOL) preparou uma representação ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pela quebra do princípio da laicidade do Estado e da impessoalidade na gestão da máquina pública, com favorecimento de determinada instituição religiosa.
Além disso, o moço também fez uma denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral contra o ex-secretário e atual pré-candidato Rubens Teixeira (PRB) e contra Crivella, por utilização do Palácio da Cidade para campanha política, abuso de poder político e, além de tudo, queimando a largada do prazo legal.
Em outra frente, a bélica Teresa Bergher (PSDB), que, no começo da atual gestão, esteve na cadeira hoje ocupada por João Mendes de Jesus (PRB), já começou a redigir um requerimento para instalar uma CPI sobre o assunto.
"É um golpe contra a cidade do Rio de Janeiro. O prefeito disse claramente que está se aproveitando do cargo para beneficiar igrejas evangélicas. É caso para impeachment", diz a tucana.
Vale lembrar que a oposição à Prefeitura do Rio é minoria na Câmara. Por outro lado, Crivella nunca teve um relacionamento estreito com os vereadores, e a situação tende a piorar caso o demissionário Paulo Messina deixe mesmo a Casa Civil.
Durante o encontro, o alcaide ofereceu ajuda a pastores e líderes de igrejas que tenham problemas com IPTU em seus templos ou que queiram angariar fiéis que necessitem de cirurgias de catarata e varizes.

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