PELOS NOSSOS DIREITOS! HOJE MUITOS ESTÃO TRABALHANDO, MAS AMANHÃ, PODERÃO ESTAR APOSENTADOS. A LUTA

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

QUEM VAI ACREDITAR NESSE DISCURSO?



Discurso - Vereador Tarcísio Motta -

O SR TARCÍSIO MOTTA – Senhor Presidente, senhores vereadores, senhoras vereadoras, trabalhadores desta Casa, aqueles que estão nas Tribunas – concursados desta Casa, aqueles que nos assistem pela Rio TV Câmara, boa tarde!
A crise pela qual o Estado do Rio de Janeiro passa é um assunto muito sério. Segurança pública também é assunto muito sério. É a vida das pessoas que está em jogo. É a vida dos servidores, que não recebem salário. É a vida dos cidadãos, que não conseguem atendimento na saúde pública. É a vida das pessoas, que não conseguem escola pública. É a vida das pessoas, que estão morrendo da violência que está presente no Estado do Rio de Janeiro.
Por isso, diante da seriedade deste assunto – seja da crise do Estado, seja especificamente sobre a segurança – é inadmissível que todos nós não nos perguntemos, no dia de hoje, se a intervenção político-militar que está em curso, aprovada ontem no Congresso Nacional, é ou não é a medida adequada para crise que está sendo colocada.
Eu queria chamar a atenção dos senhores e das senhoras sobre alguns aspectos, para que a gente possa responder a esta pergunta: esta é ou não é uma medida adequada para os problemas que nós vivemos? Eu não estou negando que os problemas existam. Eles existem e são importantes.
Mas, primeiro, uma intervenção – e isso está nítido hoje – que foi decidida sem qualquer planejamento, é adequada? Michel Temer, o Presidente da República, estava reunido no final de semana não com os especialistas em segurança, ou com a cúpula da segurança pública, ou mesmo com a cúpula do Exército. Estava reunido com marqueteiros para decidir o marketing político desta intervenção sobre o Rio de Janeiro.
O general que foi nomeado interventor na segurança pública no Rio de Janeiro passou o Carnaval com a família, estava de férias. Ficou sabendo no mesmo dia que todos nós. Quais são os objetivos da intervenção político-militar no Rio de Janeiro? Alguns dos senhores sabem? Está escrito em algum lugar? A exposição de motivos do decreto aprovado ontem não trazia nada sobre isso. Cada um fala uma coisa. Quais são as metas que a intervenção deverá atingir? Mais do que isso, o uso das Forças Armadas para auxiliar na segurança pública não é uma novidade no Rio de Janeiro. Não é uma novidade! A intervenção da forma como ela está sendo feita é a novidade. Mas o uso das Forças Armadas não é. Qual a avaliação de resultados que nós temos da intervenção na Providência em 2008, no Alemão em 2010 e na Maré em 2014?
Curiosamente, Presidente Inaldo, anos eleitorais – 2008, 2010, 2014. Pois é disso que se trata aqui, neste momento, mais uma vez. Estamos em ano eleitoral e temos o Presidente mais impopular da história do Brasil. Um Presidente que estava em vias de ter uma derrota na aprovação da reforma da Previdência. E este Presidente, articulado por outro político, que nós aqui conhecemos muito bem, chamado Moreira Franco, articula uma intervenção militar no Rio de Janeiro, na segurança pública, para sair das cordas, para não aparecer aquilo que ele é: um Presidente destinado ao lixo da história. Para aparecer. E as pessoas agora dizem que, pelo menos, ele está fazendo alguma coisa. 
Alguma coisa? O que ele está fazendo é adequado para os problemas que a gente vive? Existe algum estudo que mostre isso? Existe alguma meta ou objetivo sobre o qual a gente possa se debruçar e avaliar? Não. É uma manobra midiática e político-eleitoreira.
Quem vai sofrer mais uma vez é o povo da favela. Aqueles que mais uma vez serão alvo da tal política de segurança. Além de não termos nenhum estudo, nenhum resultado que corrobore a ideia de que o uso das Forças Armadas na segurança pública traz algum ganho para a vida das pessoas, eu queria citar para os senhores aqui um exemplo: no dia 1º de fevereiro, 3.000 homens das Forças Armadas estavam policiando as vias expressas do Rio de Janeiro. Eram 3.000! O objetivo alegado naquele momento era prevenir o roubo de cargas. E eu lembro de vereadores aqui falando sobre isso: o roubo de cargas era o problema.
No mesmo dia 1º de fevereiro, a Polícia Civil, com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, deflagrou a Operação Barba Negra para cumprir 60 mandados de prisão, 80 mandados de busca e prendeu 16 pessoas sem dar um tiro. Desbaratou uma das maiores quadrilhas de roubo de carga no Rio de Janeiro.
E os 3.000 militares? Ficaram olhando os carros passarem na via expressa. Não resolveram nada, não participaram. Não deram um tiro. Não ajudaram com nada. A ação da Polícia Civil com inteligência, escutas, com foco, com meta, com objetivo, desbaratou uma quadrilha de roubo de cargas. E os 3.000 militares nas vias expressas? Gastaram dinheiro público, apenas isso. A lógica daqui é de que se está vendendo um falso remédio para um problema real e sério. Um falso remédio! Parte da população está percebendo isso. Numa enquete no jornal O Dia, embora a maioria das pessoas seja favorável à intervenção, a maioria já reconhece que não vai adiantar nada.
E por quê? Por que será? “Ah, mas vocês do PSOL adoram criticar e não apresentam soluções”. Está acabando o tempo da minha fala, mas eu quero dar um dado que eu já dei aqui e já usamos na nossa página antes dessa intervenção. O orçamento público da Segurança no Estado do Rio de Janeiro cresceu para caramba nos últimos anos. Ele saiu de R$ 7 bilhões em 2014 para R$ 8 bilhões em 2015, depois para R$ 9 bilhões em 2016. R$ 1 bilhão por ano, enquanto o orçamento da Educação caiu e da Saúde caiu.
Mas sabe quanto aumentou o orçamento da Segurança específico para inteligência, tecnologia da informação e formação dos policiais? Zero. Ele foi a zero. Gasta-se todo dinheiro com enfrentamento do varejo do tráfico na favela e se gasta zero na aplicação da inteligência, que poderia, por exemplo, combater o lucrativo tráfico de armas, que de fato é quem mata as pessoas na favela.
O Governo Pezão anunciava antes do Carnaval um plano integrado de segurança, que era mais do mesmo. Mas aqui está uma medida estratégica imediata: integrar os vários bancos de dados da Polícia Federal, da Polícia Civil e do Exército sobre os arsenais de armas, que são a fonte das armas que estão na mão daqueles que cometem crime. Nem o banco de dados deles é unificado. As informações não circulam.
Isto é para já: mudar o foco da política de segurança. Isso é para já! Mas não, o que se faz é mais do mesmo em uma manobra midiática para tentar salvar o PMDB de onde ele está. Porque a causa dos problemas que levam a essa situação atual tem nome, sobrenome e tem sigla. Essa máfia que governa há tanto tempo... Vamos esperar que a máfia formada por Moreira Franco, Eduardo Cunha, Picciani, Pezão, Cabral, Michel Temer, que essa máfia vá apresentar a solução para os problemas do Estado do Rio de Janeiro? Eles que causaram. Causaram os problemas que a gente tem.
Por isso, sem derrotar essa máfia, não vai ter solução para a crise do estado, não vai ter solução para a segurança e essa intervenção do Exército violará direitos de muitas pessoas. Violará e trará ameaças, inclusive à própria democracia. E não trará segurança para as pessoas além de uma falsa sensação agora. Foi assim que aconteceu na Maré. Ou a gente acha que agora a Maré, depois de um ano e meio de intervenção militar, virou um paraíso?
Foram gastos R$ 600 milhões na Maré. Foram R$ 600 milhões! 
a situação ficou pior do que antes. E nós vamos repetir o mesmo erro. É mais fácil jogar do lado da opinião pública, não? É mais fácil colocar a favor da intervenção, mesmo sabendo que a realidade mostra que esse é o remédio errado para um problema sério. E se nós continuarmos fazendo isso, continuaremos enxugando gelo e derramando sangue. 

ACHO ENGRAÇADO MENCIONAR ESSE FATO COMO MANOBRA POLÍTICA....SEMPRE QUE OS MILITARES SÃO ENVOLVIDOS EM SITUAÇÕES COMO ESSA, PAGAM A CONTA...

DEPUTADOS, VEREADORES, PARA ESCAPAREM DE SUAS RESPONSABILIDADES DE PROMESSAS DE CAMPANHA, POR COISAS QUE JAMAIS PODERIAM CUMPRIR, JOGAM A RESPONSABILIDADE DO AUMENTO DA CRIMINALIDADE POR CONTA DE ALTOS GASTOS PARA COM ESSAS OPERAÇÕES. MAS NINGUÉM DIZ QUE A OMISSÃO CONTRIBUI PARA O CRESCIMENTO DA CRIMINALIDADE EM  UM  TODO. 

QUANTAS VEZES, OS PARLAMENTARES EM DIVERSAS SITUAÇÕES, LAVARAM AS MÃOS E AGIRAM COMO PILATOS, DEIXANDO A RESPONSABILIDADE DO JULGAMENTO NAS MÃOS DO POVO?

SE FALA MUITO DA MARGINALIZAÇÃO DO POVO DA FAVELA, QUE SERÁ O MAIS ATINGIDO COM ESSES FEITOS.....MAS QUANDO É QUE OS VEREADORES E DEPUTADOS VOLTARAM NESSAS FAVELAS ONDE SEMPRE ESTÃO PEDINDO VOTOS, PARA PEDIR A COLABORAÇÃO DAS COMUNIDADES COM A POLÍCIA NO CUMPRIMENTO DE SEU PAPEL CONSTITUCIONAL EM GARANTIR A SEGURANÇA AO CIDADÃO DE BEM? 

ESSA OMISSÃO, SIM, É QUERER TRANSFERIR A SUA RESPONSABILIDADE QUE ASSUMIU EM ÉPOCA DE CAMPANHA. 

FAZER PALANQUE E DISCURSAR, É FÁCIL. 

É ENGRAÇADO VER PESSOAS QUE NEM SEQUER PASSARAM PELO SERVIÇO MILITAR CRITICANDO ASSIM FEROZMENTE, APENAS COM RELATOS DE ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS NEGATIVOS EM RELAÇÃO ÀS FORÇAS ARMADAS. MAS NUNCA SE ESQUEÇAM. 

SÃO HOMENS DISPOSTOS A DAREM SUAS VIDAS POR PESSOAS QUE NEM MESMO CONHECEM. E VOCÊS, PARLAMENTARES? TERIAM ESSA CORAGEM?????

Arrastões assustaram foliões

Quem passou o carnaval na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, em especial no sábado e no domingo de folia, presenciou momentos de violência. Bandidos fizeram três arrastões na altura do Posto 8, e, entre as vítimas, havia vários turistas estrangeiros. Houve uma média de três queixas na Delegacia de Atendimento ao Turista por hora. Normalmente, são seis casos por dia.

Van da atriz foi assaltada indo ao Sambódromo 11/02/2018 Van da atriz foi assaltada indo ao Sambódromo 11/02/2018 Foto: Lucas Tavares / Agência O Globo

No Leblon, dois PMs que tentaram impedir um assalto na Avenida Afrânio de Melo Franco foram baleados, também no domingo de carnaval. Eles receberam alta. No mesmo dia do crime, um policial civil foi espancado por ladrões, em Copacabana. Um grupo de jovens o cercou na Avenida Atlântica e chegou a usar uma cadeira para agredi-lo.

A onda de violência também chegou aos arredores do Sambódromo. O cantor e compositor Moacyr Luz foi assaltado pouco depois de sair de um táxi para desfilar pela Paraíso do Tuiuti. A atriz Juliana Paes foi outra assaltada durante um arrastão no Túnel Santa Bárbara.


QUANDO O FATO ACONTECE, A CULPA É DA FALTA DE SEGURANÇA. NÃO EXISTE MEIO TERMO. NÃO SE PODE COMBATER A CRIMINALIDADE SEM DAR CONDIÇÕES DE SEGURANÇA AO AGENTE QUE CUMPRE O SEU DEVER, ONDE TODOS ALEGAM QUE PAGAM OS SALÁRIOS MEDÍOCRES, DAQUELES QUE DEIXAM SEUS LARES EM RISCO, PARA DAR SEGURANÇA AQUELES QUE DEFENDEM DE UMA CERTA MANEIRA COM SEUS DISCURSOS, A SUA EXTINÇÃO. 

QUE DEMOCRACIA É ESSA? ONDE UM PRESO TEM MAIS DIREITO À VIDA DO QUE UM TRABALHADOR QUE GANHA SALÁRIO MINIMO, QUE PRECISA FAZER MAGICA PARA SUSTENTAR UMA FAMILIA EM MÉDIA DE 4 A 5 PESSOAS? 

COMO DISSE O VEREADOR NO INICIO DE SEU DISCURSO.......Segurança pública também é assunto muito sério. É a vida das pessoas que está em jogo. É a vida dos servidores, que não recebem salário. É a vida dos cidadãos, que não conseguem atendimento na saúde pública. É a vida das pessoas, que não conseguem escola pública. 

MAS QUANDO O ASSUNTO É LIBERAR VERBA DE 2 MILHÕES PARA ESCOLAS DE SAMBA, NINGUÉM DIZ QUE É DINHEIRO JOGADO FORA. 

Gastaram dinheiro público, apenas isso. A lógica daqui é de que se está vendendo um falso remédio para um problema real e sério. Um falso remédio! Parte da população está percebendo isso. Belo discurso. Só isso. 

ONDE O CARNAVAL CONTRIBUI DE FORMA DIRETA PARA A SAÚDE? OK. NESSE PERÍODO CONSEGUE VÁRIAS PESSOAS SENDO HOSPITALIZADAS, PRINCIPALMENTE VITIMAS DA VIOLÊNCIA SOFRIDA ENQUANTO ACHA QUE ESTÁ SE DIVERTINDO.

ONDE O CARNAVAL CONTRIBUI DE FORMA DIRETA PARA A SEGURANÇA, SE TODOS AFIRMAM QUE A POLICIA É UMA INSTUTUIÇÃO FALIDA? REÚNEM MILHÕES DE PESSOAS PARA REALIZAR UMA FESTA SEM RESPONSABILIDADE NENHUMA COM A SEGURANÇA DO POVO.

ONDE O CARNAVAL CONTRIBUI DE FORMA DIRETA PARA A EDUCAÇÃO, ONDE A MAIOR PREOCUPAÇÃO E´O DE USO DAS CAMISINHAS, INCENTIVANDO ASSIM, O COMÉRCIO DA PROSTITUIÇÃO NAS PRINCIPAIS CIDADES ONDE SÃO REALIZADAS ESSES EVENTOS?

SEGURANÇA É COISA MUITO SÉRIA, E A POLITICA DEVERIA SER MAIS SÉRIA AINDA!


erramar sangue. 

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