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segunda-feira, 26 de junho de 2017

A CPI já recebeu técnicos do Tribunal de Contas do Município (TCM), que apontaram déficit de R$ 500 milhões do fundo para pagar pensões e aposentadorias. QUE SE ABRA UMA CPI PARA APURAR OS PARECERES FAVORÁVEIS PELO TCMRJ EM TODOS OS RELATÓRIOS ANUAIS APROVADOS PELA CÂMARA DE VEREADORES. OS APOSENTADOS E PENSIONISTAS NÃO PODEM SER RESPONSABILIZADOS PELA MÁ ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DA PREFEITURA.

Novo presidente do Previ-Rio prega discurso moderado, mas mantém previsão de ajuste

Bruno ocupou o cargo de forma interina no início do governo Crivella
Bruno ocupou o cargo de forma interina no início do governo Crivella Foto: Mariana Ramos / Previ-Rio
Nelson Lima Neto
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Há duas semanas o Previ-Rio, fundo responsável por gerir auxílios, aposentadorias e pensões dos servidores do município do Rio, conta com novo presidente. Bruno Louro, servidor de carreira vinculado à extinta Secretaria de Administração, assumiu, há duas semanas, com um discurso mais moderado em comparação com o de seu antecessor, Luiz Alfredo Salomão. Bruno reconheceu que a situação segue delicada, mas diz que as medidas de ajustes (veja o quadro abaixo) podem ajudar a sanar o rombo que, segundo ele, é de R$ 630 milhões só este ano.
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— O município tem que cumprir o que está previsto em lei. Em todo o Brasil existe a contribuição de uma parcela dos inativos. A questão da integralidade e da paridade também precisa de avaliação — disse Louro.
Segundo o presidente, não há perspectivas de crise para o município semelhante à que vive o estado:
— O cenário é nebuloso em todo o Brasil. Mas o município está passos à frente do estado. Não cabe esse pessimismo todo.
CPI do Previ-Rio vai receber novo nesta segunda-feira
Nesta segunda-feira, às 13h, a CPI do Previ-Rio, aberta pela Câmara Municipal do Rio, vai receber Bruno Louro para tratar do que levou o fundo a ter um rombo previdenciário ao ponto de ameaçar o pagamento, nos próximos anos, de benefícios, aposentadorias e pensões. O presidente da comissão, vereador Paulo Pinheiro (PSOL), quer explicações sobre o efeito das leis que regulamentaram repasses e modificaram as regras de utilização dos bens do Previ-Rio. A CPI já recebeu técnicos do Tribunal de Contas do Município (TCM), que apontaram déficit de R$ 500 milhões do fundo para pagar pensões e aposentadorias.

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